Todos os equipamentos que vimos anteriormente, de ajuda à navegação, estão relacionados com à segurança da nossa embarcação, assim como dos seus tripulantes. Todavia, para todas as embarcações que naveguem para além das 10 milhas de terra (distância que considero razoável para alcance em VHF), devem ter a bordo uma rádio balisa de modelo aprovado e devidamente licenciada, um GPS portátil, assim como pilhas suficientes para reposição, e um rádio HF ao qual poderá ser associado um modem PACTOR
para efeitos de recepção e envio de mensagens (texto), bem como de previsão metereológica para a área e dias a designar . Todas as embarcações devem estar equipadas com uma jangada pneumática de modelo aprovado que, em caso de sinistro, poderá contribuir decisivamente para a vossa salvação, assim como de todos aqueles que seguem na embarcação a vossa responsabilidade. Todas as embarcações, independentemente da área onde naveguem, DEVEM ter a bordo coletes de salvação (de qualidade) em número suficiente
para todos os embarcados. A bordo tambem devem estar os sinais luminosos de paráquedas e outros exigidos de acordo com a área de navegação de cada embarcação. Todas as embarcações devem ter a bordo extintores devidamente vistoriados e em bom estado porque, meus amigos, por incrível que possa parecer um incêndio numa embarcação no mar, sempre tem consequências mais ou menos trágicas. Ainda relacionado com segurança, devo acrescentar que desde aquela estrutura inox que construímos para montagem das antenas, na poupa, deverá ser montado um segundo varandim (fixo ou amovível) que estando mais para o interior da embarcação, ao longo do poço, possa dar uma melhor protecção. O mesmo ao longo da poupa, de um bordo a outro.
A nossa embarcação deve ser concebida e construída tendo em conta, em primeiro lugar, a segurança. Tenho um conceito diferente quiçá de muitos almirantes com mais ou menos estrelas, porquanto, para mim, o IMPORTANTE é evitar quedas a bordo, pancadas com a retranca e a maior de todas as tragédias: HOMEM AO MAR! Não ando, nem nunca andei, amarrado em nenhuma das minhas embarcações de pesca, e no caso, de recreio. Organizei a minha embarcação de modo a não ser necessário ir ao convés sempre que tenha que reduzir
ou aumentar a área vélica. O espaço em que me movimento está razoavelmente seguro. E por falar em seguro, por lei temos que ter um seguro de responsabilidade civil que espero esteja sempre em dia. Quanto à nossa embarcação, quantas vezes adquirida com economias (porque nem todos os que possuem um veleiro são ricos), devemos ter um seguro que em caso de sinistro (que não acontece só aos outros) nos garanta a reposição ou reparação da nossa embarcação ou de uma vela rasgada, etc, etc. Para tal, sugiro que consultem a Mútua dos Pescadores, com delegações ou correspondentes em todos os portos do País, a maior seguradora da pesca que, antes, Sociedade Mútua de Seguros e, hoje, Cooperativa de Seguros, com quadros técnicos especializados na área das pescas e navegação de recreio, com uma vasta experiência no ramo dos seguros marítimos, nos seus mais de 60 anos e que tem granjeado, a nível Nacional, honrosas distinções pelos serviços que presta aos seus clientes/associados. É na Mútua dos Pescadores que o Hemingway está seguro em todos os mares e Oceanos do Mundo.
MÚTUA DOS PESCADORES
Av. Santos Dumont, 57 - 7º e 8º
1050-202 Lisboa
tel: 213 936 310
www.mutuapescadores.pt
e.mail: geral@mutuapescadores.pt
Próximo encontro: Navegação e cuidados a ter com a nossa embarcação
Desde Pacífico Sul, passando as milhas com destino à Samoa Ocidental, com um abraço e votos de BONS VENTOS
Genuíno Madruga
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